Até hoje dois tipos de supernova foram descritos. O primeiro (tipo Ia) é resultado de uma explosão termonuclear de uma anã branca (estrela velha e morta).
O segundo tipo de supernova (tipo II) surge quando o combustível nuclear de uma estrela jovem e maciça implode sobre seu próprio peso.
Os pesquisadores analisaram as supernovas SN 2005E e SN 2005cz.
Ao inspecionar SN 2005 E, um grupo de pesquisadores, liderado por Hagai Perets, do Instituto Weizmann de Ciência (Israel), notou que a quantidade de material espalhado pela supernova é muito pequena para ter sido originada por uma estrela jovem.
Além disso, dizem os pesquisadores, SN 2005E encontra-se longe de locais de nascimento de estrelas, sugerindo que é uma estrela mais velha (tipo Ia).
Avaliando uma supernova muito parecida, chamada SN 2005cz, outro grupo chegou a conclusão oposta.
A equipe, liderada por Koji Kawabata,da Universidade de Hiroshima (Japão), disse que as propriedades da supernova são mais bem explicadas assumindo-se que se trata de uma estrela pouco maciça que se encontra no espectro de estrelas maciças que explodem (mais próximo do tipo II).
Segundo Kawabata, a estrela que deu origem à supernova representaria um caso-limite entre estrelas que explodem (gerando supernovas) e estrelas que não explodem.
As inconsistências nas propriedades dessas supernovas parecem indicar a existênciade um terceiro tipo de supernova, com propriedades diferentes.
O estudo de supernovas é importante porque praticamente todos os elementos químicos do universo são produzidos nesse tipo de eventos estelares.
A descoberta de um novo tipo de supernova provê uma nova visão de como os elementos químicos são reciclados no universo.
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