No destaque, o núcleo de NGC 4150, com a região de novas estrelas em azul
(Estadão) Cientistas costumavam acreditar que galáxias elípticas era relíquias antigas, onde o auge do surgimento de novas estrelas teriam ficado bilhões de anos no passado.
Mas novas observações do Telescópio Espacial Hubble estão ajudando a mostrar que as galáxias elípticas ainda têm algum vigor juvenil, graças ao contato com galáxias menores.
Imagens do núcleo da galáxia NGC 4150, feitas na faixa do ultravioleta próximo, revelam fiapos de poeira e gás e aglomerados de jovens estrelas azuis, com bem menos de um bilhão de anos de idade. A evidência indica que o nascimento de estrelas foi desencadeado pela fusão com uma galáxia anã.
O novo estudo ajuda a reforçar a ideia de que a maioria das galáxias elípticas tem estrelas jovens.
"Acreditava-se que as galáxias elípticas já haviam produzido todas suas estrelas bilhões de anos atrás", diz o astrônomo Mark Crockett, da Universidade de Oxford, líder das observações do Hubble.
"Elas já teriam consumido todo o gás para fazer novas estrelas. Agora, estamos descobrindo sinais de nascimento de estrelas em muitas galáxias elípticas, alimentado principalmente pela canibalização de galáxias menores".
As imagens do Hubble revelam atividade turbulenta no núcleo galáctico. Aglomerados de jovens estrelas azuis formam um anel ao redor do centro. Esse berçário de estrelas tem um diâmetro de cerca de 1.300 anos-luz.
Longos fios de poeira aparecem em silhueta de encontro ao núcleo amarelado, que é composto por estrelas mais velhas.
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