Astrônomos usaram cinco filtros diferentes para compor imagem; Messier 42 é um dos berçários estrelares mais estudados até hoje
(Estadão) Astrônomos usaram a câmera Wide Field Imager no telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO) em La Silla, no Chile, para observar as estrelas na nebulosa de Órion. Eles descobriram que as fracas estrelas anãs-vermelhas dos aglomerados de estrelas irradiam muito mais luz do que os cientistas acreditavam anteriormente, dando novas perspectivas sobre esse famoso objeto. Os dados coletados no projeto foram usados para criar uma detalhada essa imagem colorida da nebulosa.
A nebulosa de Órion, também conhecida como Messier 42, é um dos objetos astronômicos mais facilmente reconhecíveis e mais estudados até hoje. Ela é um enorme complexo de gás e poeira onde enormes estrelas estão se formando e é a região mais próxima da Terra com tais características. O gás fosforescente é tão brilhante que pode ser visto a olho nu, sendo uma visão ainda mais fascinante pelo telescópio. Apesar de sua familiaridade e proximidade, ainda há muito que devemos aprender sobre esse berçário estrelar. Foi apenas em 2007, por exemplo, que se descobriu que a nebulosa está ainda mais próxima da Terra do que se prensava anteriormente: 1350 anos-luz e não 1500 como se acreditava.
A imagem é um composto de diversas exposições realizadas usando um total de cinco filtros diferentes. A luz que passou por um filtro vermelho, assim como a luz que passou por um filtro que destaca hidrogênio brilhante, ficaram em vermelho. A luz na parte amarelo-esverdeada do espectro ficou verde, e a azul ficou em azul. Já a luz que passou por um filtro ultravioleta ficou em roxo. O tempo de exposição para cada um dos filtros foi de 52 minutos.
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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
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