quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Imagem de enxame estelar ajuda a entender formação de planetas

Imagem divulgada pelo ESO mostra enxame NGC 3572. Foto foi obtida por equipamento instalado em La Silla, no Chile.


(G1) Astrônomos do Observatório Europeu do Sul, o ESO, capturaram imagem considerada a melhor já obtida de nuvens em torno do enxame estelar NGC 3572, localizado na constelação austral de Carina (a Quilha), com muitas estrelas quentes jovens azul-esbranquiçadas.

A foto por telescópio instalado no observatório de La Silla, no Chile. As estrelas mais brilhantes do enxame são muito mais pesadas do que o Sol e terminarão a suas curtas vidas em explosões de supernovas. Elas brilham de forma intensa e emitem poderosos ventos estelares que ajudam a dispersar o gás e a poeira que ainda restam na sua região circundante.

Segundo o ESO, estrelas que nascem no interior de um enxame podem ser irmãs, mas não são gêmeas. Têm quase a mesma idade, mas diferem em tamanho, massa, temperatura e cor.

O percurso de vida delas é determinado em grande parte pela sua massa, por isso um determinado enxame conterá estrelas em várias fases das suas vidas, fornecendo aos astrônomos um laboratório perfeito para estudar a evolução estelar.

Segundo os cientistas, o enxame NGC 3572 contém astros com mais de 10 milhões de anos e a formação neste enxame dura há, pelo menos, 20 milhões de anos. Tais informações sugerem que o processo de formação planetária pode ocorrer em escalas de tempos muito mais longas do que se pensava anteriormente.

----
Matérias similares no TerraInovação Tecnológica e AstroPT
----
Matéria original no ESO

Nenhum comentário:

Postar um comentário