segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Descobrindo os misteriosos tesouros escondidos da nossa galáxia


(Ciência 2.0) Utilizando um telescópio espacial chamado WISE, em conjunto com uma seleção de telescópios localizados em Terra, os astrónomos encontraram as mais antigas anãs castanhas de sempre.

A curiosidade que leva os seres humanos a explorar está profundamente enraizada nas nossas culturas. Em astronomia, os cientistas aspiram a levar o mais longe possível os limites do nosso conhecimento para desvendar os grandes mistérios do nosso universo. Mas, para fazê-lo, necessitam de telescópios extremamente poderosos.

Utilizando um telescópio espacial chamado WISE, em conjunto com uma seleção de telescópios localizados em Terra, os astrónomos encontraram as mais antigas anãs castanhas de sempre. Pensa-se que estes antigos objetos se formaram quando a nossa galáxia era ainda muito jovem, há mais de 10 mil milhões de anos atrás!

Anãs castanhas são chamadas de “estrelas falhadas” por alguns astrónomos. Em termos de tamanho encontram-se algures entre um planeta gigante como Júpiter, o maior planeta do sistema solar e uma pequena estrela. Mas ao contrário de estrelas como o nosso Sol, nunca se tornam suficientemente quentes para que o seu material comece a combinar-se e liberte energia num processo chamado de fusão nuclear.

Na realidade, após formarem-se, as anãs castanhas começam a perder brilho e a diminuir a sua temperatura. Estas anãs castanhas recentemente descobertas têm temperaturas entre 250-600 graus Celsius, muito mais frias que as estrelas. Em comparação a superfície do Sol tem uma temperatura de 5600 graus Celsius!

Encontrar estas duas anãs castanhas é como tropeçar num baú de tesouros que deixaria o capitão Jack Sparrow invejoso. O que torna estes tesouros tão especiais é o facto de se moverem a uma velocidade incrível de 100-200 quilómetros por segundo. Muito mais rápido que as estrelas normais e outras anãs castanhas!

Curiosidade: Apenas este ano, os cientistas encontraram a terceira estrela mais próxima do Sol, quebrando um recorde de cem anos. Este sistema encontra-se apenas a 6,5 anos-luz de distância e contém duas anãs castanhas!

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