quinta-feira, 24 de julho de 2014

Mistério: buracos negros podem gerar buracos brancos

Cientistas descobriram que a matéria não é destruída dentro do buraco negro



(R7) Até pouco atrás, uma das maiores dúvidas da comunidade científica é o que acontecia com as coisas que eram sugadas por buracos negros. Agora essa pergunta está próxima de encontrar uma resposta: um estudo realizado pela Universidade de Aix Marseille, na França, diz ter evidências de que no fim de um buraco negro existe um buraco branco, um local em que tudo que havia sido sugado volta a “existir”.

Os buracos negros são criados a partir do colapso gravitacional de uma supernova, o que causa uma deformação no espaço-tempo. A gravidade e densidade de um buraco negro são tão fortes que nenhum material, por maior e mais rápido que seja, consegue escapar.

Todos os materiais que acabam dentro de um buraco negro, inclusive a luz, são condensados juntamente a supernova que entrou em colapso por causa da gravidade causada pelo buraco negro. Entretanto, esses só podem ser reduzidos até certo nível. Quando chega nesse ponto, ou seja, o “fim do buraco negro”, os cientistas descobriram que o processo de condensação é revertido e é criado um buraco branco, que volta a expandir todos os objetos sugados.

O mais interessante não é a descoberta do buraco em si, e sim as consequências desse fenômeno. A gravidade de um buraco negro é tão forte que cria uma deformação no espaço-tempo. Os cientistas estimam que por causa dessa deformidade um buraco branco possa estar em um local e época totalmente diferentes do buraco negro, tanto no passo, quanto no futuro.

Essas descobertas questionam a teoria clássica, que diz que nada sobrevive a um buraco negro, mas vão ao encontro das ideias da teoria quântica, ainda bastante desacreditada por físicos mais conservadores.

Por enquanto, a descoberta dos cientistas não tem o poder de derrubar nenhuma teoria clássica, mas ela pode ser o primeiro passo para descobrimentos ainda maiores e mais impressionantes da física quântica.

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